É URGENTE DESPIR-ME DO MEDO DE ERRAR, SERIA UM ERRO NÃO FAZÊ-LO!

Necessito da minha quietude, do meu silêncio, para saber até q ponto eu não estou sendo eu. O tricô é uma opção pela quietudade, antídoto p o ruído do mundo, q teima em me constranger. Um só fio, porém são várias pontas q conduzem à múltiplos e múltiplas tudo. TUDO MESMO. Peito esgarçado abre uma brecha para o coração pulsar fora de si mesma; besta cisma de querer viver, essa q move TUDO! Escavo subterrâneos acessos para o meu ser, q jaz em mim mesma, não lá fora ou além. Quão antiga eu sou? Quão velha eu sou? Quantos acessos são necessários para se chegar ao Eu Sou? O desdobramento da teia, múltiplos fios que são apenas um multifacetado, reunindo todas as partes de mim, escrevendo no escuro com fios invisíveis q me mantêm muito ocupada, crente q estou sendo salva. De mim mesma e da perdição do mundo.

(esse texto, é fruto de uma pesquisa que estou empreendendo na Escola Guignard sobre o uso do tricô na arte contemporânea)

LÁ NA ESCOLA GUIGNARD

Vestido confeccionado com tecidos manchados e estamparia falhada, mais pintura à mão, aplicação e etc. Foto da artista Karina Minto.